Está tudo errado. Tu não estás aqui, nada está como devia ser. Como eu queria que continuasse a ser.
Voltei a sentir-me nada importante e odeio-me por isso. Nunca me devia ter sentido como se fosse alguém… já devia saber que não ia valer a pena porque toda a gente me abandona. Porque ninguém fica realmente ao meu lado. Porque tudo o que sinto de bom é efémero. Porque tudo o que sinto de bom só eu é que o sinto.
Amor, preciso de acabar com este tormento… alguma solução? Eu tenho uma, mas preciso de arranjar coragem para a fazer. No entanto, de que me valerá a pena se eu sei que ninguém se lembrará de sentir tristeza? Eu não sou ninguém. Eu pensava que era alguém para aquelas pessoas, mas elas souberam mostrar o quanto eu lhes importava ao tratarem-me como o ser invisível que sou (eu pensava que me tinha tornado visível… pelos vistos foi apenas um sonho muito real, que não passou disso: um sonho).
Eu sei que disseste para eu me esquecer disso, que era inútil preocupar-me mais… já sabes como eu sou. Por isso, hoje perguntei-lhes (lhe, para ser mais exacta) qual tinha sido o meu erro, e sabes qual foi a resposta? Um sorriso pequenino (e algo maldoso) e um virar da cara sem palavra alguma (acho que houve algo, cá dentro, que se partiu…).
Bem sei que é egoísmo da minha parte, mas eu bem queria que voltasses para tudo ficar bem de novo, embora eu saiba que nada ficará “bem de novo”. Eu sei que se voltares que eles te ocuparão o tempo e que eu ficarem sem ti na mesma, sem me poder despedir de ti como queria (e eles já me impediram de me despedir de ti uma vez, podem impedir quantas vezes mais eles quiserem).
Bolas, tenho tantas saudades tuas! Do teu cabelo loiro, da tua voz, dos teus abraços e mimos (agora ninguém me abraça, ninguém me sabe confortar…). E tenho saudades dos nossos momentos (sem ti nada sabe ao mesmo…)
Gosto muito de si.
Adeus, mi querida.
1 comentário:
je t'aime e hoje vou dar-te um abraço e um beijinho.
Adoro-te miuda nunca desistas nem penses que hoje é o fim!
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