03 dezembro, 2010

Be Still, My...

Talvez. Talvez ajas ou talvez não (porque não posso, não devo, não o farei). Talvez te afastes ou talvez te afaste. Ele bate mais depressa, com esperança e com medo, com o sonho que nunca realizou… bate e não sei porquê. Tu também não sabes. Mas que ele bate…

Talvez não devesse. Dói. Está parado e frio á demasiado tempo. Ou não. Talvez a cola ainda não tenha secado. Talvez os cacos não tenham sido colados da forma correcta. Dói. Talvez o ritmo não seja o certo. Talvez nunca o tenha sido. Talvez seja uma partida. (provavelmente) É cedo demais. No entanto, ele bate.

Os dedos passam rápido e escrevem estas palavras proibidas. Deste-lhes vida. Eles não deviam mas escrevem. E depressa os cacos cairão de novo ao chão, e o gelo voltar-se-á a formar.

Hush hush. Please, be still.

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