Dizes que queres o meu respeito, que queres ser meu “amigo”… pois bem, tens que merecer! Não venhas com as falinhas mansas depois do que fizeste; desde os meus 10 anos que não colam. Quando é que vais entender que há muito que deixei de ter medo? Eu falo por todos quando te atiro as verdades á cara (e tu não sabes quantas mais faltam… oh, nem sabes…). Não gostas de as ouvir, e refilas argumentos reles, que, em vão, tentam reforçar as tuas ideias confusas e tolas. Tentas ter razão sem sequer saberes onde vais buscá-la, e lutas… lutas e desperdiças tempo, meu e teu, pela teimosia e casmurrice da tua estupidez. Lutas, como quem diz: é mais um trabalho feito por outra pessoa desconhecida que vais copiar… São gravações que repetes e voltas a repetir no mesmo rádio, velho e gasto, que levas no bolso…
Queres fazer parte da minha vida, do meu mundo… que ridículo! Não pertences a este mundo; nunca pertenceste; jamais irás pertencer! Tentas loucamente entrar nele, e sempre que encontras uma barreira tentas novamente á força, o que só fortalece a barreira e é isso que não compreendes… Ora, tu nunca me compreendeste, nunca foste o que devias ser, como queres fazer parte de algo em que eu, e só eu, mando?! Tu bem te queres apoderar desse meu esconderijo, desse meu tesouro, mas eu não deixo… tu não o mereces, tão cedo não o irás merecer…
Dizes que já viveste muito, mas não sabes da missa a metade… Quando te acontecer o inesperado (talves já o tenhas esperado, no teu subconsciente pertencente a Baco), o teu próprio mundo, de pouca sobriedade e sanidade, cair-te-á aos pés e partir-se-á em mil e um bocados, quão bola de cristal… Oh, meu caro, não te admires de cada vez que digo a mim mesma ( e um dia, a ti ), que morrerás sozinho… Afinal, não dizes que estás sempre sozinho? Um dia, estarás mesmo… só afastas todos de ti, em especial, a mim…
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