30 setembro, 2008

Se se pagasse imposto á falsidade, tu estavas na miséria!

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Julgas-te superior, julgas-te importante, julgas que sabes tudo… Tu não sabes nada! És apenas mais uma das meninas mimadas que por ai andam, a pavonear-se com os seus narizes no ar, com uma expressão vencedora que diz “Eu sou muito inteligente, eu sou muito boa, eu sou melhor que tu”. Hum, como é comum ver esse brilho de futilidade no teu olhar… o resto é escondido pela máscara que usas todos os dias...

A tua face transmite a sensação de estar ao lado de uma idosa, uma pessoa sábia ou alguém que lê avidamente livros demasiado avançados para a sua idade… mas o resto transmite a sensação de estarmos a tomar conta de uma criança, alguém curiosa mas já com traços de uma adulta falsa… Oh, esta caracterização não podia ser mais exacta! Pareces alguém que sabe o que é a vida, que sabe o que é viver, que já viajou muito e sabe como ultrapassar todos os problemas. No fundo, és uma sonsa que apenas finge saber…

A tua falsidade já me causou dor… roubaste-me um tesouro, e agora até te agradeço; o tesouro não era mais que luzes a brilhar, o seu interior não valia nada. Mas o que tu não sabes, sei eu! Tu não sabes o que custa viver 15 anos de tormentos, com falta de amor, risos, sorrisos e amizade! Tu não sabes o que é levantar e voltar a cair, porque te voltaram a pregar rasteiras, porque te voltaram a empurrar! Tu não sabes o que custa tentar ser alguém e nunca conseguir! Tu pensas que só uma mudança faz toda a diferença, mas ao mudares, perdes-te e nunca mais encontras a paz interior; nunca mais encontras o teu verdadeiro “eu”! Tu não sabes o que é ser esquecida, não sabes o que é ser odiada, não sabes o que é ter inveja do carinho que os outros recebem e tu não, tu não sabes… e eu sei!

Quando, pela primeira vez, eu me senti parte de algo, me senti acolhida, tu estragaste tudo! Nunca disse que tinhas que me prestar contas: se eu não tenho, mais ninguém tem! E o que tu não compreendeste foi que, para uma amizade ser verdadeira, são as acções espontâneas que importam mais… Custava imenso terem-se lembrado que eu existia, que estava fechada no meu mundo de desespero e ódio, e podiam ter dito um simples “olá” para me fazerem sorrir… Mas de que me vale tentar explicar, se tu nem com desenhos vais lá…? [E a burra sou eu?]

Nunca te chamei nerd, sabias? Mas ultimamente chamo-te de vaca, sonsa, cabra, cínica e falsa… Não por ter algo contra ti, mas por te teres revelado assim. Agora, és um livro aberto para mim, e já conheço as páginas de cor.

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